sexta-feira, 15 de junho de 2012
quinta-feira, 22 de março de 2012
Escolhas
domingo, 11 de março de 2012
A elegância do comportamento
Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez
mais rara: a elegância do comportamento.
É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem
mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.
É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de
dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa
alguma nem fotógrafos por perto.
É uma elegância desobrigada.
É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam.
Nas pessoas que escutam mais do que falam.
E quando falam, passam longe da fofoca, das pequenas maldades ampliadas no
dia a dia.
É possível detectá-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz ao se
dirigir a frentistas.
Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores, porque não sentem prazer
em humilhar os outros.
Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem
presenteia fora das datas festivas, é quem cumpre o que promete e, ao receber
uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando
e só depois manda dizer se atende.
Oferecer flores é sempre elegante.
É elegante não ficar espaçoso demais.
É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao de outro.
É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais.
É elegante retribuir carinho e solidariedade.
Sobrenome, jóias e nariz empinado não substituem a elegância do gesto.
Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a estar
nele de uma forma não arrogante.
Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural através da observação, mas tentar
imitá-la é improdutivo.
A saída é desenvolver em si mesmo a arte de conviver, que independe de status
social: é só pedir licencinha para o nosso lado brucutu, que acha que “com
amigo não tem que ter estas frescuras”.
desfrutá-la.
Educação enferruja por falta de uso.
E, detalhe: não é frescura.
http://www.idph.net
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
Seu Arcano Pessoal é:
12 - O PENDURADO
Palavras-Chave:
Sacrifício e Abnegação














































domingo, 29 de janeiro de 2012
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
Parei de...
Parei de assistir Big Brother (desde a terceira edição)
Parei de ver horóscopo (só a previsão de horóscopo chinês no início do ano vai...)
Parei de ver revistas femininas (tipo Claudia, Marie Clair essas coisas...só tem fotos de mulheres fotoshopadas que só fazem você se sentir gorda, feia e mal-amada...Fora que se você não é uma super mãe, com carreira bem sucedida e bem resolvida, você está perdida..)
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
Caí no mundo e não sei como voltar..
CAÍ NO MUNDO E NÃO SEI COMO VOLTAREduardo GaleanoJornalista e escritor uruguaio
Isto é demais: bem escrito, bem lembrado, na dose certa do humor, na emoção, enfim, tudo deu certo neste texto. Ele é um dos maiores escritores do mundo. Leiam, divirtam-se, reflitam nas verdades.
O que acontece comigo é que não consigo andar pelo mundo pegando coisas e trocando-as pelo modelo seguinte só por que alguém adicionou uma nova função ou a diminuiu um pouco…
Não faz muito, com minha mulher, lavávamos as fraldas dos filhos, pendurávamos na corda junto com outras roupinhas, passávamos, dobrávamos e as preparávamos para que voltassem a serem sujadas.E eles, nossos nenês, apenas cresceram e tiveram seus próprios filhos se encarregaram de atirar tudo fora, incluindo as fraldas. Se entregaram, inescrupulosamente, às descartáveis!
Sim, já sei. À nossa geração sempre foi difícil jogar fora. Nem os defeituosos conseguíamos descartar! E, assim, andamos pelas ruas, guardando o muco no lenço de tecido, de bolso.Nããão! Eu não digo que isto era melhor. O que digo é que, em algum momento, me distraí, caí do mundo e, agora, não sei por onde se volta.
O mais provável é que o de agora esteja bem, isto não discuto. O que acontece é que não consigo trocar os instrumentos musicais uma vez por ano, o celular a cada três meses ou o monitor do computador por todas as novidades.Guardo os copos descartáveis! Lavo as luvas de látex que eram para usar uma só vez.
Os talheres de plástico convivem com os de aço inoxidável na gaveta dos talheres! É que venho de um tempo em que as coisas eram compradas para toda a vida!
É mais! Se compravam para a vida dos que vinham depois! A gente herdava relógios de parede, jogos de copas, vasilhas e até bacias de louça.E acontece que em nosso, nem tão longo matrimônio, tivemos mais cozinhas do que as que haviam em todo o bairro em minha infância, e trocamos de refrigerador três vezes.
Nos estão incomodando! Eu descobri! Fazem de propósito! Tudo se lasca, se gasta, se oxida, se quebra ou se consome em pouco tempo para que possamos trocar.
Nada se arruma. O obsoleto é de fábrica.Aonde estão os sapateiros fazendo meia-solas dos tênis Nike? Alguém viu algum colchoeiro encordoando colchões, casa por casa? Quem arruma as facas elétricas? o afiador ou o eletricista? Haverá teflon para os funileiros ou assentos de aviões para os talabarteiros?
Tudo se joga fora, tudo se descarta e, entretanto, produzimos mais e mais e mais lixo. Outro dia, li que se produziu mais lixo nos últimos 40 anos que em toda a história da humanidade.
Quem tem menos de 30 anos não vai acreditar: quando eu era pequeno, pela minha casa não passava o caminhão que recolhe o lixo! Eu juro! E tenho menos de ... anos! Todos os descartáveis eram orgânicos e iam parar no galinheiro, aos patos ou aos coelhos (e não estou falando do século XVII). Não existia o plástico, nem o nylon. A borracha só víamos nas rodas dos autos e, as que não estavam rodando, as queimávamos na Festa de São João. Os poucos descartáveis que não eram comidos pelos animais, serviam de adubo ou se queimava..Desse tempo venho eu. E não que tenha sido melhor.... É que não é fácil para uma pobre pessoa, que educaram com "guarde e guarde que alguma vez pode servir para alguma coisa", mudar para o "compre e jogue fora que já vem um novo modelo".Troca-se de carro a cada 3 anos, no máximo, por que, caso contrário, és um pobretão. Ainda que o carro que tenhas esteja em bom estado... E precisamos viver endividados, eternamente, para pagar o novo!!! Mas... por amor de Deus!Minha cabeça não resiste tanto. Agora, meus parentes e os filhos de meus amigos não só trocam de celular uma vez por semana, como, além disto, trocam o número, o endereço eletrônico e, até, o endereço real.
E a mim que me prepararam para viver com o mesmo número, a mesma mulher e o mesmo nome (e vá que era um nome para trocar). Me educaram para guardar tudo. Tuuuudo! O que servia e o que não servia. Por que, algum dia, as coisas poderiam voltar a servir.
Acreditávamos em tudo. Sim, já sei, tivemos um grande problema: nunca nos explicaram que coisas poderiam servir e que coisas não. E no afã de guardar (por que éramos de acreditar), guardávamos até o umbigo de nosso primeiro filho, o dente do segundo, os cadernos do jardim de infância e não sei como não guardamos o primeiro cocô.
Como querem que entenda a essa gente que se descarta de seu celular a poucos meses de o comprar? Será que quando as coisas são conseguidas tão facilmente, não se valorizam e se tornam descartáveis com a mesma facilidade com que foram conseguidas?Em casa tínhamos um móvel com quatro gavetas. A primeira gaveta era para as toalhas de mesa e os panos de prato, a segunda para os talheres e a terceira e a quarta para tudo o que não fosse toalha ou talheres. E guardávamos...
Como guardávamos!! Tuuuudo!!! Guardávamos as tampinhas dos refrescos!! Como, para quê? Fazíamos limpadores de calçadas, para colocar diante da porta para tirar o barro. Dobradas e enganchadas numa corda, se tornavam cortinas para os bares. Ao fim das aulas, lhes tirávamos a cortiça, as martelávamos e as pregávamos em uma tabuinha para fazer instrumentos para a festa de fim de ano da escola.
Tuuudo guardávamos! Enquanto o mundo espremia o cérebro para inventar acendedores descartáveis ao término de seu tempo, inventávamos a recarga para acendedores descartáveis. E as Gillette até partidas ao meio se transformavam em apontadores por todo o tempo escolar. E nossas gavetas guardavam as chavezinhas das latas de sardinhas ou de corned-beef, na possibilidade de que alguma lata viesse sem sua chave.E as pilhas! As pilhas das primeiras Spica passavam do congelador ao telhado da casa. Por que não sabíamos bem se se devia dar calor ou frio para que durassem um pouco mais. Não nos resignávamos que terminasse sua vida útil, não podíamos acreditar que algo vivesse menos que um jasmim. As coisas não eram descartáveis. Eram guardáveis.
Os jornais!!! Serviam para tudo: para servir de forro para as botas de borracha, para por no piso nos dias de chuva e por sobre todas as coisa para enrolar.
Às vezes sabíamos alguma notícia lendo o jornal tirado de um pedaço de carne!!! E guardávamos o papel de alumínio dos chocolates e dos cigarros para fazer guias de enfeites de natal, e as páginas dos almanaques para fazer quadros, e os conta-gotas dos remédios para algum medicamento que não o trouxesse, e os fósforos usados por que podíamos acender uma boca de fogão (Volcán era a marca de um fogão que funcionava com gás de querosene) desde outra que estivesse acesa, e as caixas de sapatos se transformavam nos primeiros álbuns de fotos e os baralhos se reutilizavam, mesmo que faltasse alguma carta, com a inscrição a mão em um valete de espada que dizia "esta é um 4 de bastos".
As gavetas guardavam pedaços esquerdos de prendedores de roupa e o ganchinho de metal. Ao tempo esperavam somente pedaços direitos que esperavam a sua outra metade, para voltar outra vez a ser um prendedor completo.
Eu sei o que nos acontecia: nos custava muito declarar a morte de nossos objetos. Assim como hoje as novas gerações decidem matá-los tão-logo aparentem deixar de ser úteis, aqueles tempos eram de não se declarar nada morto: nem a Walt Disney!!!
E quando nos venderam sorvetes em copinhos, cuja tampa se convertia em base, e nos disseram: Comam o sorvete e depois joguem o copinho fora, nós dizíamos que sim, mas, imagina que a tirávamos fora!!! As colocávamos a viver na estante dos copos e das taças. As latas de ervilhas e de pêssegos se transformavam em vasos e até telefones. As primeiras garrafas de plástico se transformaram em enfeites de duvidosa beleza. As caixas de ovos se converteram em depósitos de aquarelas, as tampas de garrafões em cinzeiros, as primeiras latas de cerveja em porta-lápis e as cortiças esperaram encontrar-se com uma garrafa.
E me mordo para não fazer um paralelo entre os valores que se descartam e os que preservávamos. Ah!!! Não vou fazer!!!Morro por dizer que hoje não só os eletrodomésticos são descartáveis; também o matrimônio e até a amizade são descartáveis. Mas não cometerei a imprudência de comparar objetos com pessoas.
Me mordo para não falar da identidade que se vai perdendo, da memória coletiva que se vai descartando, do passado efêmero. Não vou fazer.Não vou misturar os temas, não vou dizer que ao eterno tornaram caduco e ao caduco fizeram eterno.Não vou dizer que aos velhos se declara a morte apenas começam a falhar em suas funções, que aos cônjuges se trocam por modelos mais novos, que as pessoas a que lhes falta alguma função se discrimina o que se valoriza aos mais bonitos, com brilhos, com brilhantina no cabelo e glamour.
Esta só é uma crônica que fala de fraldas e de celulares. Do contrário, se misturariam as coisas, teria que pensar seriamente em entregar à bruxa, como parte do pagamento de uma senhora com menos quilômetros e alguma função nova. Mas, como sou lento para transitar este mundo da reposição e corro o risco de que a bruxa me ganhe a mão e seja eu o entregue...Eduardo Galeano* Jornalista e escritor uruguaio
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
Vida Simples - Paciência
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
Vamos todos falar/fazer bobagens, doa a quem doer, custe o que custar, xingar a mãe, porque ser "politicamente incorreto" é mais cool...
Vamos deixar os "politicamente isso ou aquilo" para os políticos...esses sim deveriam saber o significado do correto ou incorreto.
Sobre dizer coisas ofensivas com intuito de ser engraçado, eu penso assim: por exemplo, você usaria uma suástica como uma fantasia cômica (vide irmão do príncipe William) ou como um modelito de casamento (vide moda nazi chic dos jovens chineses)? Se você fosse um judeu filho/net de alguém que esteve no Holocausto, será que hoje você acharia engraçado isso? (é uma pergunta mesmo!)
Isso depende do ponto de vista, do bom senso? Bom senso pode variar facilmente de pessoa pra pessoa ou ela é como a moral, uma coisa mais pragmática?
Acho que eu simplesmente diria...meu, façam uma coisa de útil ao invés de querer ficar chamando atenção...
Existem tantas formas mais legais de ser engraçado, por exemplo os filmes do Charlie Chaplin ou, gosto muito também dos filmes do Adam Sandler, eles são engraçados porém curiosamente, lá vai, politicamente corretos.
Claro que gosto também de algumas coisas debochadas, Top 5 do CQC, Casseta e Planeta, vídeo cassetadas do Faustão...o que pode ser uma hipocrisia, como você pode rir de alguém se estrebuchando no chão? Apesar que eu acho que é mais um sentimento de vergonha alheia com um toque de sadismo do que achar engraçado, sei lá..rss
Só estou expressando minha forma de pensar, sobre esse mundo de informações que é despejado em cima de nós todos os dias, fatos cômicos ou não...
Não quero dar lição de moral para ninguém, na verdade descobri que tenho muitos defeitos entre eles o de ser moralista...rss. E preguiçosa, hipócrita, muitas vezes egoísta...acho que tá bom né :)
Todo mundo tem defeito, só que alguns são mais hipócritas que os outros.
"O moralista é como um sinal de trânsito que indica para onde se pode ir para uma cidade, mas não vai."
-- Charles Dickens
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Quer morar comigo?
http://revistaepoca.globo.com/Sociedade/noticia/2011/10/quer-morar-comigo.html
Sobre Belo Monte
terça-feira, 15 de novembro de 2011
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
How will you measure your life?
Matéria interessante.
“I promise my students that if they take the time to figure out their life purpose, they’ll look back on it as the most important thing they discovered at HBS. If they don’t figure it out, they will just sail off without a rudder and get buffeted in the very rough seas of life”
From Harvard Business Review: http://hbr.org/2010/07/how-will-you-measure-your-life/ar/1
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Rock in Rio 2011
Atrações:
Claudia Leite
Katy Perry
Elton John
Rihanna
WTF??
Rock in Rio – EU VOU ficar em casa
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Definições - Mário Quintana
“Deficiente" é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as
imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter
consciência de que é dono do seu destino.
"Louco" é quem não procura ser feliz com o que possui.
"Cego" é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria.
E só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.
"Surdo" é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o
apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer
garantir seus tostões no fim do mês.
"Mudo" é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da
máscara da hipocrisia.
"Paralítico" é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de
sua ajuda.
"Diabético" é quem não consegue ser doce.
"Anão" é quem não sabe deixar o amor crescer.
E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois
"Miseráveis" são todos que não conseguem falar com Deus.
"A amizade é um amor que nunca morre."
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
Oração
Oração de São Francisco:
“Senhor, dai-me força para mudar o que pode ser mudado...
Resignação para aceitar o que não pode ser mudado...
E sabedoria para distinguir uma coisa da outra”.
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
O sucesso do Vale do Silício
O Vale do Silício, na Califórnia, deu origem a algumas das maiores empresas de tecnologia do mundo. Por lá, parece não haver crise econômica. Na história da região, a Universidade de Stanford desempenha papel central (Bill Hewlett e David Packard saíram de lá para montar a HP em 1939; assim como Larry Page e Sergey Brin, que interromperam seu doutorado para fundar o Google em 1998).
Em tempos de redes sociais virtuais, funciona no Vale uma rede social bem concreta, que une empreendedores, investidores e pesquisadores. No segundo trimestre, os capitalistas de risco investiram US$ 7,5 bilhões em 966 negócios nos Estados Unidos, segundo estudo da PricewaterhouseCoopers e da National Venture Capital Association. O Vale do Silício recebeu 39% desse total, mais do que qualquer outra região do país.
Algumas características do ambiente de negócios do Vale do Silício o diferenciam de outras regiões do mundo. Uma delas é a tolerância ao fracasso, encarado como uma forma de aprender o que não deve ser feito. Algumas das frases repetidas pela comunidade de tecnologia são "fail fast" (fracasse rápido) e "fail forward" (fracasse adiante). Na verdade, essa tolerância ao fracasso pode ser vista como a outra face do apetite por risco.
Outro segredo do sucesso do Vale do Silício é a atração de talentos de todas as partes. Empreendedores da China, da Índia e até do Brasil vão para lá para criar suas empresas, para estar próximos dos investidores e dos gigantes do setor de tecnologia. Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, mudou da Universidade Harvard, em Cambridge, para o Vale do Silício, quando quis transformar o Facebook num sucesso global.
Uma garagem no número 365 da Addison Avenue, em Palo Alto, é considerada o marco zero do Vale do Silício. Foi lá que, em 1939, os engenheiros Bill Hewlett e David Packard, recém-saídos de Stanford, fundaram a HP, incentivados pelo professor Frederick Terman, que estava cansado de ver os alunos da universidade mudar para a Costa Leste dos Estados Unidos depois da formatura.
A universidade cumpriu um papel importante na origem de outras empresas da região. O nome da Sun, que foi adquirida pela Oracle, é um acrônimo de Stanford University Network. "A universidade é um grande motor de criação de novas ideias, e de ensinar os estudantes a trazer suas ideias à vida", disse Tina Seelig, diretora executiva do Stanford Technology Ventures Program. Apesar de ser um programa para formar empreendedores, é ligado à faculdade de engenharia, e não à administração.
"Nossa filosofia é considerar insuficiente para os estudantes sair da faculdade com um treinamento puramente técnico", explicou Tina. "Eles precisam entender o mundo empreendedor em que vão atuar. É importante para eles como indivíduos para terem sucesso, para as empresas em que vão trabalhar, para o país e para o mundo."
Um bom exemplo do espírito empreendedor cultivado em Stanford é a origem do Google. Foi durante o doutorado que Larry Page e Sergey Brin criaram o PageRank, tecnologia que deu origem a um buscador melhor que todos os concorrentes da época. Page ficou em dúvida se terminava o curso ou criava uma empresa e seu orientador, o professor Terry Winograd, sugeriu que ele empreendesse, já que, se o Google desse errado, Stanford estaria sempre lá. Page nunca terminou o doutorado.
Mais informações no Estadão de hoje ("Por que empresas que mudam o mundo nascem no Vale", p. B10).
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