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Então acho que não dá para criticar quem acredita e quem não acredita, no final, todo mundo acredita em alguma coisa.
Eu consigo racionalizar a idéja de um deus e pensar em todas as razões em que ele poderia não existir...
Mas em momentos de dor, fraqueza, angústia... eu não consigo não pensar na existência de Deus.
É fato que existem coisas ruins no mundo, pessoas de má índole e por aí vai, o que poderia fazer questionar a existência de um ser bondoso superior, mas ao mesmo tempo existem tantas coisas boas, a perfeição da natureza e a forma como tudo parece que foi "planejado", que não tem como não pensar em algo acima de nós. Poderiam ser ETs? (vide o livro Eram os deuses astronautas?), mas mesmo assim estamos acreditando em algo que não pode ser comprovado.
Falando em coisas boas e ruins...acho que vemos o mundo de acordo com nossa percepção. Assim como um dia em que você está triste, você só vê/escuta coisas tristes, quando estamos felizes parece que enxergamos tudo mais colorido.
Assim como quando estamos meio depressivos, as idéias que vêm à cabeça são negativas e pessimistas, quando estamos felizes, queremos acreditar na bondade das pessoas, por exemplo.
O problema é que pensamos demais e nem sempre os pensamentos produzidos e que são recorrentes muitas vezes são bons para nós. Augusto Cury cita muito nos seus livros a importância de sermos gestores de nossa mente, temos que poder filtrar os nossos pensamentos, para não sermos vítimas da nossa própria mente.
Se eu acredito em livros de auto-ajuda? Diria que depende. Se os livros fazem você pensar de uma maneira diferente daquela que não estava funcionando para você, acho que é válido sim. Mas daí fazer a pessoa acreditar que tudo é um mar de rosas e que você tem que ser feliz a todo custo, então acho que é fora da realidade e é exigir demais dessa pessoa.
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