sábado, 28 de fevereiro de 2009
I´m yours - Jason Mraz
Well you done done me and you bet I felt it
I tried to be chill but you were so hot that i melted
I fell right through the cracks and I'm trying to get
back
Before the cool done run out I'll be giving it my
bestest
Nothin's gonna stop me but divine intervention
I reckon its again my turn to win some or learn some
I won't hesitate no more, no more
it cannot wait, i'm yours
Well open up your mind and see like me
Open up your plans and damn you're free
Look into your heart and you'll find love love love
Listen to the music of the moment maybe sing with me
I like peaceful melody
Its your godforsaken right to be loved love loved love
love
So i won't hesitate no more, no more
It cannot wait i'm sure
There's no need to complicate
Our time is short
This is our fate, i'm yours
I've been spending way too long checking my tongue in
the mirror
And bendin' over backwards just to try to see it
clearer
My breath fogged up the glass
So i drew a new face and laughed
I guess what i'm sayin is there ain't no better
reason
To rid yourself of vanity and just go with the
seasons
Its what we aim to do
Our name is our virtue
I won't hesitate no more, no more
it cannot wait i'm sure
There's no need to complicate
Our time is short
It cannot wait, i'm yours
I won't hesitate no more, no more
it cannot wait i'm sure
Theres no need to complicate
Our time is short
It cannot wait, i'm yours
Well open up your mind and see like me
Open up your plans and damn you're free
Look into your heart and you'll find love love love
Listen to the music of the moment come 'n dance with
me
I love one big family
Its your godforsaken right to be loved love loved
Well open up your mind and see like me
Open up your plans and damn you're free
Look into your heart and you'll find love love love
Listen to the music of the moment come 'n dance with
me
I like happy melody
Its our godforsaken right to be loved love loved love
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
Divagando...
E registrando alguns pensamentos que tive outro dia, lendo uma matéria de uma revista sobre a eterna questão: Deus existe ou não existe?
Às vezes fico pensando...será que somos ingênuos acreditando em Deus ou somos pretenciosos não acreditando, porque não temos uma prova?
Eu acredito. E pra mim a prova é o mundo que vivemos. A natureza perfeita. O ser humano, os animais...Eu não acredito que tudo gerou do nada. Sei lá, o nada é nada, não existe...rs
E como seria uma prova que Deus existe? Ele aparecendo no céu e dizendo ¨Eu existo¨?
Fazendo uma analogia, como seria explicar o conceito de luz para um cego? Ele sabe que existe porque os outros falam, mas ele nunca entenderia. Não digo que a gente tenha que acreditar em tudo que as pessoas falam, mas acho que há coisas que estão além da nossa capacidade de entendimento. Quem sabe um dia...
Eu também acredito em vida extra-terrestre. Mas uma vida completamente diferente da nossa, talvez algo totalmente fora do nosso padrão, do nosso conceito de vida.
E acredito que as estrelas não servem apenas para enfeitar o céu, ou que são apenas explosão de energia...Tem muita coisa que é um mistério ainda. Isso que é o mais legal de tudo.
E o que tem a ver Deus com ETs? Vai saber também...rs
Tenho um amigo que é espírita e outro que é protestante. O legal é que eles não têm a cabeca fechada, eu sempre ficava azucrinando-os com as minhas perguntas estapafúrdicas..rs
E a gente sempre discutia sobre essas coisas.
Eu penso que talvez fosse mais fácil acreditar numa religião e seguir o que ela pensa. É isso, e pronto. Mas eu acho que sou muito cética com algumas coisas, algumas crencas. Eu duvido de tudo, até que provem o contrário.Às vezes até estranho como eu consigo acreditar em Deus.
Mas nem tudo é só razão, é preciso um pouco de fé também.
Gosto de uma frase de Augusto Cury que diz: ¨Critique seus paradigmas existencias, seus conceitos sobre a vida. Repense sempre suas verdades e seus comportamentos.¨
Às vezes fico pensando...será que somos ingênuos acreditando em Deus ou somos pretenciosos não acreditando, porque não temos uma prova?
Eu acredito. E pra mim a prova é o mundo que vivemos. A natureza perfeita. O ser humano, os animais...Eu não acredito que tudo gerou do nada. Sei lá, o nada é nada, não existe...rs
E como seria uma prova que Deus existe? Ele aparecendo no céu e dizendo ¨Eu existo¨?
Fazendo uma analogia, como seria explicar o conceito de luz para um cego? Ele sabe que existe porque os outros falam, mas ele nunca entenderia. Não digo que a gente tenha que acreditar em tudo que as pessoas falam, mas acho que há coisas que estão além da nossa capacidade de entendimento. Quem sabe um dia...
Eu também acredito em vida extra-terrestre. Mas uma vida completamente diferente da nossa, talvez algo totalmente fora do nosso padrão, do nosso conceito de vida.
E acredito que as estrelas não servem apenas para enfeitar o céu, ou que são apenas explosão de energia...Tem muita coisa que é um mistério ainda. Isso que é o mais legal de tudo.
E o que tem a ver Deus com ETs? Vai saber também...rs
Tenho um amigo que é espírita e outro que é protestante. O legal é que eles não têm a cabeca fechada, eu sempre ficava azucrinando-os com as minhas perguntas estapafúrdicas..rs
E a gente sempre discutia sobre essas coisas.
Eu penso que talvez fosse mais fácil acreditar numa religião e seguir o que ela pensa. É isso, e pronto. Mas eu acho que sou muito cética com algumas coisas, algumas crencas. Eu duvido de tudo, até que provem o contrário.Às vezes até estranho como eu consigo acreditar em Deus.
Mas nem tudo é só razão, é preciso um pouco de fé também.
Gosto de uma frase de Augusto Cury que diz: ¨Critique seus paradigmas existencias, seus conceitos sobre a vida. Repense sempre suas verdades e seus comportamentos.¨
Nikon Coolpix 4600
Achei um link bem interessante sobre a máquina que eu tenho.
Vou tentar testar depois, acho que nunca usei todos os recursos que ela tem.
Link: Nikon Coolpix test Images
Link 2: Nikon Coolpix 4600 Full Review
E na minha procura por algum driver, sei lá, para reconhecer essa minha camera no ubuntu achei esse post interessante: http://www.isolani.co.uk/blog/stuff/UbuntuAfterAMonth
Mas o autor(a) disse que foi só plug and play...mas no meu caso não funcionou :( (ainda)
Vou tentar testar depois, acho que nunca usei todos os recursos que ela tem.
Link: Nikon Coolpix test Images
Link 2: Nikon Coolpix 4600 Full Review
E na minha procura por algum driver, sei lá, para reconhecer essa minha camera no ubuntu achei esse post interessante: http://www.isolani.co.uk/blog/stuff/UbuntuAfterAMonth
Mas o autor(a) disse que foi só plug and play...mas no meu caso não funcionou :( (ainda)
O Pequeno Príncipe - XXVI
O capítulo que eu mais gosto.
XXVI
Havia, ao lado do poço, a ruína de um velho muro de pedra. Quando voltei do trabalho, no dia seguinte, vi, de longe, o principezinho sentado no alto, com as pernas balançando. E eu o escutei dizer:
- Tu não te lembras então? Não foi bem aqui o lugar!
Uma outra voz devia responder-lhe, porque replicou em seguida:
- Não; não estou enganado. O dia é este, mas não o lugar...
Prossegui o caminho para o muro. Continuava a não ver ninguém. No entanto o principezinho replicou novamente:
- ... Está bem. Tu verás onde começa, na areia, o sinal dos meus passos. Basta esperar-me. Estarei ali esta noite.
Eu me achava a vinte metros do muro e continuava a não ver nada. O principezinho disse ainda, após um silêncio:
- O teu veneno é do bom? Estás certa de que não vou sofrer muito tempo?
Parei, o coração apertado, sem compreender ainda.
- Agora, vai-te embora, disse ele... eu quero descer!
Então baixei os olhos para o pé do muro, e dei um salto! Lá estava, erguida para o principezinho, uma dessas serpentes amarelas que nos liquidam num minuto. Enquanto procurava o revólver no bolso, dei uma rápida corrida.
Mas, percebendo o barulho, a serpente se foi encolhendo lentamente, como um repuxo que morre. E, sem se apressar demais, enfiou-se entre as pedras, num leve tinir de metal.
Cheguei ao muro a tempo de receber nos braços o meu caro principezinho, pálido como a neve.
- Que história é essa? Tu conversas agora com as serpentes?
Desatei o nó do seu eterno lenço dourado. Umedeci-lhe as têmporas. Dei-lhe água. E agora, não ousava perguntar-lhe coisa alguma. Olhou-me gravemente e passou-me os bracinhos no pescoço. Sentia-lhe o coração bater de encontro ao meu, como o de um pássaro que morre, atingido pela carabina. Ele me disse:
- Estou contente de teres descoberto o defeito do maquinismo. Vais poder voltar para casa...
- Como soubeste disso?
- Eu vinha justamente anunciar-lhe que, contra toda expectativa, havia realizado o conserto!
Nada respondeu à minha pergunta, mas acrescentou:
- Eu também volto hoje para casa...
Depois, com melancolia, ele disse:
- É bem mais longe... bem mais difícil...
Eu percebia claramente que algo de extraordinário se passava. Apertava-o nos braços como se fosse uma criancinha; mas tinha a impressão de que ele ia deslizando verticalmente no abismo, sem que eu nada pudesse fazer para detê-lo...
Seu olhar estava sério, perdido ao longe:
- Tenho o teu carneiro. E a caixa para o carneiro. E a mordaça...
Ele sorriu com tristeza.
Esperei muito tempo. Pareceu-me que ele ia se aquecendo de novo, pouco a pouco:
- Meu querido, tu tiveste medo...
É claro que tivera. Mas ele sorriu docemente.
- Terei mais medo ainda esta noite...
O sentimento do irreparável gelou-me de novo. E eu compreendi que não podia suportar a idéia de nunca mais escutar esse riso. Ele era para mim como uma fonte no deserto.
- Meu bem, eu quero ainda escutar o teu riso...
Mas ele me disse:
- Faz um ano esta noite. Minha estrela se achará justamente em cima do lugar onde eu caí o ano passado...
- Meu bem, não será um sonho mau essa história d serpente, de encontro marcado, de estrela?
Mas não respondeu à minha pergunta. E disse:
- O que é importante, a gente não vê...
- A gente não vê...
- Será como a flor. Se tu amas uma flor que se acha numa estrela, é doce, de noite, olhar o céu. Todas as estrelas estão floridas.
- Todas as estrelas estão floridas.
- Será como a água. Aquela que me deste parecia música, por causa da roldana e da corda... Lembras-te como era boa?
- Lembro-me...
- Tu olharás, de noite, as estrelas. Onde eu moro é muito pequeno, para que eu possa te mostrar onde se encontra a minha. É melhor assim, Minha estrela será então qualquer das estrelas. Gostarás de olhar todas elas... Serão, todas, tuas amigas. E depois, eu vou fazer-te um presente...
Ele riu outra vez.
- Ah! meu pedacinho de gente, meu amor, como eu gosto de ouvir esse riso!
- Pois é ele o meu presente... será como a água...
- Que queres dizer?
- As pessoas têm estrelas que não são as mesmas. para uns, que viajam, as estrelas são guias. Para outros, elas não passam de pequenas luzes. Para outros, os sábios, são problemas. Para o meu negociante, eram ouro. mas todas essas estrelas se calam. Tu, porém, terás estrelas como ninguém...
- Que queres dizer?
- Quando olhares o céu de noite, porque habitarei uma delas, porque numa delas estarei rindo, então será como se todas as estrelas te rissem! E tu terás estrelas que sabem rir!
E ele riu mais uma vez.
- E quando te houveres consolado (a gente sempre se consola), tu te sentirás contente por me teres conhecido. Tu serás sempre meu amigo. Terás vontade de rir comigo. E abrirás às vezes a janela à toa, por gosto... E teus amigos ficarão espantados de ouvir-te rir olhando o céu. Tu explicarás então: "Sim, as estrelas, elas sempre me fazem rir!" E eles te julgarão maluco. Será uma peça que te prego...
E riu de novo.
- Será como se eu te houvesse dado, em vez de estrelas, montões de guizos que riem...
E riu de novo, mais uma vez. Depois, ficou sério:
- Esta noite... tu sabes... não venhas.
- Eu não te deixarei.
- Eu parecerei sofrer... eu parecerei morrer. É assim. Não venhas ver. Não vale a pena...
- Eu não te deixarei.
Mas ele estava preocupado.
- Eu digo isto... também por causa da serpente. É preciso que não te morda. As serpentes são más. Podem morder por gosto...
- Eu não te deixarei.
Mas uma coisa o tranqüilizou:
- Elas não têm veneno, é verdade, para uma segunda mordida...
Essa noite, não o vi pôr-se a caminho. Evadiu-se sem rumor. Quando consegui apanhá-lo, caminhava decidido, a passo rápido. Disse-me apenas:
- Ah! estás aqui...
E ele me tomou pela mão. Mas afligiu-se ainda:
- Fizeste mal. Tu sofrerás. Eu parecerei morto e não será verdade...
Eu me calava.
- Tu compreendes. É longe demais. Eu não posso carregar este corpo. É muito pesado.
Eu me calava.
- Mas será como uma velha casca abandonada. Uma casca de árvore não é triste...
Eu me calava.
Perdeu um pouco de coragem. Mas fez ainda um esforço:
- Será bonito, sabes? Eu também olharei as estrelas. Todas as estrelas serão poços com uma roldana enferrujada. Todas as estrelas me darão de beber...
Eu me calava.
- Será tão divertido! Tu terás quinhentos milhões de guizos, eu terei quinhentos milhões de fontes...
E ele se calou também, porque estava chorando...
- É aqui. Deixa-me dar um passo sozinho.
E sentou-se, porque tinha medo.
Disse ainda:
- Tu sabes... minha flor... eu sou responsável por ela! Ela é tão frágil! Tão ingênua! Tem quatro espinhos de nada para defendê-la do mundo...
Eu sentei-me também, pois não podia mais ficar de pé.
Ele disse:
- Pronto... Acabou-se...
Hesitou ainda um pouco, depois ergueu-se. Deu um passo. Eu... eu não podia mover-me.
Houve apenas um clarão amarelo perto da sua perna. Permaneceu, por um instante, imóvel. Não gritou. Tombou devagarinho como uma árvore tomba.
Nem fez sequer barulho, por causa da areia.
XXVI
Havia, ao lado do poço, a ruína de um velho muro de pedra. Quando voltei do trabalho, no dia seguinte, vi, de longe, o principezinho sentado no alto, com as pernas balançando. E eu o escutei dizer:
- Tu não te lembras então? Não foi bem aqui o lugar!
Uma outra voz devia responder-lhe, porque replicou em seguida:
- Não; não estou enganado. O dia é este, mas não o lugar...
Prossegui o caminho para o muro. Continuava a não ver ninguém. No entanto o principezinho replicou novamente:
- ... Está bem. Tu verás onde começa, na areia, o sinal dos meus passos. Basta esperar-me. Estarei ali esta noite.
Eu me achava a vinte metros do muro e continuava a não ver nada. O principezinho disse ainda, após um silêncio:
- O teu veneno é do bom? Estás certa de que não vou sofrer muito tempo?
Parei, o coração apertado, sem compreender ainda.
- Agora, vai-te embora, disse ele... eu quero descer!
Então baixei os olhos para o pé do muro, e dei um salto! Lá estava, erguida para o principezinho, uma dessas serpentes amarelas que nos liquidam num minuto. Enquanto procurava o revólver no bolso, dei uma rápida corrida.
Mas, percebendo o barulho, a serpente se foi encolhendo lentamente, como um repuxo que morre. E, sem se apressar demais, enfiou-se entre as pedras, num leve tinir de metal.
Cheguei ao muro a tempo de receber nos braços o meu caro principezinho, pálido como a neve.
- Que história é essa? Tu conversas agora com as serpentes?
Desatei o nó do seu eterno lenço dourado. Umedeci-lhe as têmporas. Dei-lhe água. E agora, não ousava perguntar-lhe coisa alguma. Olhou-me gravemente e passou-me os bracinhos no pescoço. Sentia-lhe o coração bater de encontro ao meu, como o de um pássaro que morre, atingido pela carabina. Ele me disse:
- Estou contente de teres descoberto o defeito do maquinismo. Vais poder voltar para casa...
- Como soubeste disso?
- Eu vinha justamente anunciar-lhe que, contra toda expectativa, havia realizado o conserto!
Nada respondeu à minha pergunta, mas acrescentou:
- Eu também volto hoje para casa...
Depois, com melancolia, ele disse:
- É bem mais longe... bem mais difícil...
Eu percebia claramente que algo de extraordinário se passava. Apertava-o nos braços como se fosse uma criancinha; mas tinha a impressão de que ele ia deslizando verticalmente no abismo, sem que eu nada pudesse fazer para detê-lo...
Seu olhar estava sério, perdido ao longe:
- Tenho o teu carneiro. E a caixa para o carneiro. E a mordaça...
Ele sorriu com tristeza.
Esperei muito tempo. Pareceu-me que ele ia se aquecendo de novo, pouco a pouco:
- Meu querido, tu tiveste medo...
É claro que tivera. Mas ele sorriu docemente.
- Terei mais medo ainda esta noite...
O sentimento do irreparável gelou-me de novo. E eu compreendi que não podia suportar a idéia de nunca mais escutar esse riso. Ele era para mim como uma fonte no deserto.
- Meu bem, eu quero ainda escutar o teu riso...
Mas ele me disse:
- Faz um ano esta noite. Minha estrela se achará justamente em cima do lugar onde eu caí o ano passado...
- Meu bem, não será um sonho mau essa história d serpente, de encontro marcado, de estrela?
Mas não respondeu à minha pergunta. E disse:
- O que é importante, a gente não vê...
- A gente não vê...
- Será como a flor. Se tu amas uma flor que se acha numa estrela, é doce, de noite, olhar o céu. Todas as estrelas estão floridas.
- Todas as estrelas estão floridas.
- Será como a água. Aquela que me deste parecia música, por causa da roldana e da corda... Lembras-te como era boa?
- Lembro-me...
- Tu olharás, de noite, as estrelas. Onde eu moro é muito pequeno, para que eu possa te mostrar onde se encontra a minha. É melhor assim, Minha estrela será então qualquer das estrelas. Gostarás de olhar todas elas... Serão, todas, tuas amigas. E depois, eu vou fazer-te um presente...
Ele riu outra vez.
- Ah! meu pedacinho de gente, meu amor, como eu gosto de ouvir esse riso!
- Pois é ele o meu presente... será como a água...
- Que queres dizer?
- As pessoas têm estrelas que não são as mesmas. para uns, que viajam, as estrelas são guias. Para outros, elas não passam de pequenas luzes. Para outros, os sábios, são problemas. Para o meu negociante, eram ouro. mas todas essas estrelas se calam. Tu, porém, terás estrelas como ninguém...
- Que queres dizer?
- Quando olhares o céu de noite, porque habitarei uma delas, porque numa delas estarei rindo, então será como se todas as estrelas te rissem! E tu terás estrelas que sabem rir!
E ele riu mais uma vez.
- E quando te houveres consolado (a gente sempre se consola), tu te sentirás contente por me teres conhecido. Tu serás sempre meu amigo. Terás vontade de rir comigo. E abrirás às vezes a janela à toa, por gosto... E teus amigos ficarão espantados de ouvir-te rir olhando o céu. Tu explicarás então: "Sim, as estrelas, elas sempre me fazem rir!" E eles te julgarão maluco. Será uma peça que te prego...
E riu de novo.
- Será como se eu te houvesse dado, em vez de estrelas, montões de guizos que riem...
E riu de novo, mais uma vez. Depois, ficou sério:
- Esta noite... tu sabes... não venhas.
- Eu não te deixarei.
- Eu parecerei sofrer... eu parecerei morrer. É assim. Não venhas ver. Não vale a pena...
- Eu não te deixarei.
Mas ele estava preocupado.
- Eu digo isto... também por causa da serpente. É preciso que não te morda. As serpentes são más. Podem morder por gosto...
- Eu não te deixarei.
Mas uma coisa o tranqüilizou:
- Elas não têm veneno, é verdade, para uma segunda mordida...
Essa noite, não o vi pôr-se a caminho. Evadiu-se sem rumor. Quando consegui apanhá-lo, caminhava decidido, a passo rápido. Disse-me apenas:
- Ah! estás aqui...
E ele me tomou pela mão. Mas afligiu-se ainda:
- Fizeste mal. Tu sofrerás. Eu parecerei morto e não será verdade...
Eu me calava.
- Tu compreendes. É longe demais. Eu não posso carregar este corpo. É muito pesado.
Eu me calava.
- Mas será como uma velha casca abandonada. Uma casca de árvore não é triste...
Eu me calava.
Perdeu um pouco de coragem. Mas fez ainda um esforço:
- Será bonito, sabes? Eu também olharei as estrelas. Todas as estrelas serão poços com uma roldana enferrujada. Todas as estrelas me darão de beber...
Eu me calava.
- Será tão divertido! Tu terás quinhentos milhões de guizos, eu terei quinhentos milhões de fontes...
E ele se calou também, porque estava chorando...
- É aqui. Deixa-me dar um passo sozinho.
E sentou-se, porque tinha medo.
Disse ainda:
- Tu sabes... minha flor... eu sou responsável por ela! Ela é tão frágil! Tão ingênua! Tem quatro espinhos de nada para defendê-la do mundo...
Eu sentei-me também, pois não podia mais ficar de pé.
Ele disse:
- Pronto... Acabou-se...
Hesitou ainda um pouco, depois ergueu-se. Deu um passo. Eu... eu não podia mover-me.
Houve apenas um clarão amarelo perto da sua perna. Permaneceu, por um instante, imóvel. Não gritou. Tombou devagarinho como uma árvore tomba.
Nem fez sequer barulho, por causa da areia.
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
22-11 Teatro Mágico
...Tem gente que tem cheiro de passarinho quando canta. De sol quando acorda. De flor quando ri. Ao lado delas, a gente se sente no balanço de uma rede que dança gostoso numa tarde grande, sem relógio e sem agenda. Ao lado delas, a gente se sente comendo pipoca na praça. Lambuzando o queixo de sorvete. Melando os dedos com algodão doce da cor mais doce que tem pra escolher. O tempo é outro. E a vida fica com a cara que ela tem de verdade, mas que a gente desaprende a ver.
Tem gente que tem cheiro de colo de Deus. De banho de mar quando a água é quente e o céu é azul. Ao lado delas, a gente sabe que os anjos existem e que alguns são invisíveis. Ao lado delas, a gente se sente chegando em casa e trocando o salto pelo chinelo. Sonhando a maior tolice do mundo com o gozo de quem não liga pra isso. Ao lado delas, pode ser abril, mas parece manhã de Natal do tempo em que a gente acordava e encontrava o presente do Papai Noel.
Tem gente que tem cheiro das estrelas que Deus acendeu no céu e daquelas que conseguimos acender na Terra. Ao lado delas, a gente não acha que o amor é possível, a gente tem certeza. Ao lado delas, a gente se sente visitando um lugar feito de alegria. Recebendo um buquê de carinhos. Abraçando um filhote de urso panda. Tocando com os olhos os olhos da paz. Ao lado delas, saboreamos a delícia do toque suave que sua presença sopra no nosso coração.
Tem gente que tem cheiro de cafuné sem pressa. Do brinquedo que a gente não largava. Do acalanto que o silêncio canta. De passeio no jardim. Ao lado delas, a gente percebe que a sensualidade é um perfume que vem de dentro e que a atração que realmente nos move não passa só pelo corpo. Corre em outras veias. Pulsa em outro lugar. Ao lado delas, a gente lembra que no instante em que rimos Deus está dançando conosco de rostinho colado."
[Ana Jácomo]
Byte girls
Da esquerda para direita: Giovana, eu, Flá, Debs, Rachel e Josi - Sao Carlos - 2005
Ahh saudades das Byte girls...Dos chazinhos da tarde..E eu programava ainda!rs
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
Maricotinhas
Hoje eu me encontrei com a Mari, minha amiga de infância...Ela montou uma sala própria num edifício na vila Mariana para atender os pacientes dela. Muito chique :)
(Encontro de duas Marianas na Vila Mariana...rs)
E é engracado ver essas coisas, de uma amiga que você conhece desde pequenininha, que ainda usava franjinha (foi mal Marica, tinha que contar). E agora, você vê como mulher, alguém que está tomando seu próprio rumo.
Isso é muito legal, e ela sabe que eu torco muito por ela...
Bateu uma sessão nostalgia e deu uma saudade dos velhos tempos, de quando a gente não se preocupava com nada, quando a única preocupacão era que roupa vestir no próximo baile de Penápolis..
Saudade de quando a gente pegava na mão da outra e saía correndo quando tocava uma música legal...simplesmente porque era ¨um absurdo¨ não dancar aquela música..
Saudade de quando a gente viajava, das coisas engracadas, das coisas tristes, de como a gente era careta e como somos até hoje...De como alguns valores nunca mudam...
É engracado como a gente sempre chora quando senta pra conversar, mas sempre sai dando risada no final :)
Amo muito.
(Encontro de duas Marianas na Vila Mariana...rs)
E é engracado ver essas coisas, de uma amiga que você conhece desde pequenininha, que ainda usava franjinha (foi mal Marica, tinha que contar). E agora, você vê como mulher, alguém que está tomando seu próprio rumo.
Isso é muito legal, e ela sabe que eu torco muito por ela...
Bateu uma sessão nostalgia e deu uma saudade dos velhos tempos, de quando a gente não se preocupava com nada, quando a única preocupacão era que roupa vestir no próximo baile de Penápolis..
Saudade de quando a gente pegava na mão da outra e saía correndo quando tocava uma música legal...simplesmente porque era ¨um absurdo¨ não dancar aquela música..
Saudade de quando a gente viajava, das coisas engracadas, das coisas tristes, de como a gente era careta e como somos até hoje...De como alguns valores nunca mudam...
É engracado como a gente sempre chora quando senta pra conversar, mas sempre sai dando risada no final :)
Amo muito.
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
Silvia Machete - Simplesmente Mulher
v
Suzanne Vega - Luka
Adoro a voz dela...
My name is Luka
I live on the second floor
I live upstairs from you
Yes I think you've seen me before
If you hear something late at night
Some kind of trouble. some kind of fight
Just don't ask me what it was
Just don't ask me what it was
Just don't ask me what it was
I think it's 'cause I'm clumsy
I try not to talk too loud
Maybe it's because I'm crazy
I try not to act too proud
Only hit until you cry
And after that you don't ask why
You just don't argue anymore
You just don't argue anymore
You just don't argue anymore
Yes I think I'm okay
Walked into the door again
Well, if you ask that's what I'll say
And it's not your business anyway
I guess I'd like to be alone
With nothing broken, nothing thrown
Just don't ask me how I am
Just don't ask me how I am
Just don't ask me how I am
My name is Luka
I live on the second floor
I live upstairs from you
Yes I think you've seen me before
If you hear something late at night
Some kind of trouble. some kind of fight
Just don't ask me what it was
Just don't ask me what it was
Just don't ask me what it was
They only hit until you cry
And after that you don't ask why
You just don't argue anymore
You just don't argue anymore
You just don't argue anymore
My name is Luka
I live on the second floor
I live upstairs from you
Yes I think you've seen me before
If you hear something late at night
Some kind of trouble. some kind of fight
Just don't ask me what it was
Just don't ask me what it was
Just don't ask me what it was
I think it's 'cause I'm clumsy
I try not to talk too loud
Maybe it's because I'm crazy
I try not to act too proud
Only hit until you cry
And after that you don't ask why
You just don't argue anymore
You just don't argue anymore
You just don't argue anymore
Yes I think I'm okay
Walked into the door again
Well, if you ask that's what I'll say
And it's not your business anyway
I guess I'd like to be alone
With nothing broken, nothing thrown
Just don't ask me how I am
Just don't ask me how I am
Just don't ask me how I am
My name is Luka
I live on the second floor
I live upstairs from you
Yes I think you've seen me before
If you hear something late at night
Some kind of trouble. some kind of fight
Just don't ask me what it was
Just don't ask me what it was
Just don't ask me what it was
They only hit until you cry
And after that you don't ask why
You just don't argue anymore
You just don't argue anymore
You just don't argue anymore
When In Rome - The Promise
Adoro músicas flashbacks..achei essa, que adoro :)
If you need a friend,
don't look to a stranger,
You know in the end,
I'll always be there.
And when you're in doubt,
and when you're in danger,
Take a look all around,
and I'll be there.
I'm sorry, but I'm just thinking of the right words to say. (I promise)
I know they don't sound the way I planned them to be. (I promise)
But if you'll wait around a while, I'll make you fall for me,
I promise, I promise you I will.
When your day is through,
and so is your temper,
You know what to do,
I'm gonna always be there.
Sometimes if I shout,
it's not what's intended.
These words just come out,
with no gripe to bear.
I'm sorry, but I'm just thinking of the right words to say. (I promise)
I know they don't sound the way I planned them to be. (I promise)
But if you'll wait around a while, I'll make you fall for me,
I promise, I promise you...
I'm sorry, but I'm just thinking of the right words to say. (I promise)
I know they don't sound the way I planned them to be. (I promise)
And if I had to walk the world, I'd make you fall for me,
I promise, I promise you I will.
I gotta tell ya, I need to tell ya, I gotta tell ya, I gotta tell yaaaa ...
If you need a friend,
don't look to a stranger,
You know in the end,
I'll always be there.
And when you're in doubt,
and when you're in danger,
Take a look all around,
and I'll be there.
I'm sorry, but I'm just thinking of the right words to say. (I promise)
I know they don't sound the way I planned them to be. (I promise)
But if you'll wait around a while, I'll make you fall for me,
I promise, I promise you I will.
When your day is through,
and so is your temper,
You know what to do,
I'm gonna always be there.
Sometimes if I shout,
it's not what's intended.
These words just come out,
with no gripe to bear.
I'm sorry, but I'm just thinking of the right words to say. (I promise)
I know they don't sound the way I planned them to be. (I promise)
But if you'll wait around a while, I'll make you fall for me,
I promise, I promise you...
I'm sorry, but I'm just thinking of the right words to say. (I promise)
I know they don't sound the way I planned them to be. (I promise)
And if I had to walk the world, I'd make you fall for me,
I promise, I promise you I will.
I gotta tell ya, I need to tell ya, I gotta tell ya, I gotta tell yaaaa ...
Assinar:
Postagens (Atom)