quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Dalai Lama

"Melhorar o mundo é melhorar os seres humanos. A compaixão é a compreensão da igualdade de todos os seres, é o que nos dá força interior. Se só pensarmos em nós mesmos, nossa mente fica restrita. Podemos nos tornar mais felizes e, da mesma forma, comunidades, países, um mundo melhor. A medicina já constatou que quem é mais feliz tem menos problemas de saúde. Quando cultivamos a compaixão temos mais saúde."

"Se o seu coração é absoluto e sincero, você naturalmente se sente satisfeito e confiante, não tem nenhuma razão para sentir medo dos outros."

"A essência de toda a vida espiritual é a emoção que existe dentro de você, é a sua atitude para com os outros."

"A amizade só podia ter lugar através do desenvolvimento do respeito mútuo e dentro de um espírito de sinceridade."

Dalai Lama

...

¨A vida é maravilhosa, mesmo quando dolorida. Eu gostaria que na correria da época atual a gente pudesse se permitir, criar, uma pequena ilha de contemplação, de autocontemplação, de onde se pudesse ver melhor todas as coisas: com mais generosidade, mais otimismo, mais respeito, mais silêncio, mais prazer. Mais senso da própria dignidade, não importando idade, dinheiro, cor, posição, crença. Não importando nada.¨

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Lar doce lar

A minha nova casinha está ficando linda, quem já conheceu disse que é mto aconchegante :)
Agora falta comprar um sofá bem bonito, um tapete, uma mesinha para colocar na sala...
Bom, quando eu for tendo grana eu vou comprando...meio difícil tudo de uma vez, e ainda tenho o aluguel antigo para pagar...aiai
Só para deixar registrado aqui no blog, me mudei para o novo apê em Out/2009. Vamos ver até quando fico por aqui ;)

Quanto a minha casinha de dentro, da alma, do pensamento...ainda está uma bagunca sinceramente...às vezes pensamos tanto nas coisas externas que não paramos para melhorar e arrumar a coisa mais importante do mundo, que somos nós mesmos...

Skank - Sutilmente

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Mais de Lya Luft

Adoro essa escritora...Complementando um texto anterior que já postei por aqui.

¨Não lembro em que momento percebi que viver deveria ser uma permanente reinvenção de nós mesmos — para não morrermos soterrados na poeira da banalidade embora pareça que ainda estamos vivos.
Mas compreendi, num lampejo: então é isso, então é assim. Apesar dos medos, convém não ser demais fútil nem demais acomodada. Algumas vezes é preciso pegar o touro pelos chifres, mergulhar para depois ver o que acontece: porque a vida não tem de ser sorvida como uma taça que se esvazia, mas como o jarro que se renova a cada gole bebido.
Para reinventar-se é preciso pensar: isso aprendi muito cedo.

Apalpar, no nevoeiro de quem somos, algo que pareça uma essência: isso, mais ou menos, sou eu. Isso é o que eu queria ser, acredito ser, quero me tornar ou já fui. Muita inquietação por baixo das águas do cotidiano. Mais cômodo seria ficar com o travesseiro sobre a cabeça e adotar o lema reconfortante: "Parar pra pensar, nem pensar!"
O problema é que quando menos se espera ele chega, o sorrateiro pensamento que nos faz parar. Pode ser no meio do shopping, no trânsito, na frente da tevê ou do computador. Simplesmente escovando os dentes. Ou na hora da droga, do sexo sem afeto, do desafeto, do rancor, da lamúria, da hesitação e da resignação.
Sem ter programado, a gente pára pra pensar.

Pode ser um susto: como espiar de um berçário confortável para um corredor com mil possibilidades. Cada porta, uma escolha. Muitas vão se abrir para um nada ou para algum absurdo. Outras, para um jardim de promessas. Alguma, para a noite além da cerca. Hora de tirar os disfarces, aposentar as máscaras e reavaliar: reavaliar-se.
Pensar pede audácia, pois refletir é transgredir a ordem do superficial que nos pressiona tanto.

Somos demasiado frívolos: buscamos o atordoamento das mil distrações, corremos de um lado a outro achando que somos grandes cumpridores de tarefas. Quando o primeiro dever seria de vez em quando parar e analisar: quem a gente é, o que fazemos com a nossa vida, o tempo, os amores. E com as obrigações também, é claro, pois não temos sempre cinco anos de idade, quando a prioridade absoluta é dormir abraçado no urso de pelúcia e prosseguir, no sono, o sonho que afinal nessa idade ainda é a vida.

Mas pensar não é apenas a ameaça de enfrentar a alma no espelho: é sair para as varandas de si mesmo e olhar em torno, e quem sabe finalmente respirar.
Compreender: somos inquilinos de algo bem maior do que o nosso pequeno segredo individual. É o poderoso ciclo da existência. Nele todos os desastres e toda a beleza têm significado como fases de um processo.
Se nos escondermos num canto escuro abafando nossos questionamentos, não escutaremos o rumor do vento nas árvores do mundo. Nem compreenderemos que o prato das inevitáveis perdas pode pesar menos do que o dos possíveis ganhos.
Os ganhos ou os danos dependem da perspectiva e possibilidades de quem vai tecendo a sua história. O mundo em si não tem sentido sem o nosso olhar que lhe atribui identidade, sem o nosso pensamento que lhe confere alguma ordem.

Viver, como talvez morrer, é recriar-se: a vida não está aí apenas para ser suportada nem vivida, mas elaborada. Eventualmente reprogramada. Conscientemente executada. Muitas vezes, ousada.
Parece fácil: "escrever a respeito das coisas é fácil", já me disseram. Eu sei. Mas não é preciso realizar nada de espetacular, nem desejar nada excepcional. Não é preciso nem mesmo ser brilhante, importante, admirado.
Para viver de verdade, pensando e repensando a existência, para que ela valha a pena, é preciso ser amado; e amar; e amar-se. Ter esperança; qualquer esperança.

Questionar o que nos é imposto, sem rebeldias insensatas mas sem demasiada sensatez. Saborear o bom, mas aqui e ali enfrentar o ruim. Suportar sem se submeter, aceitar sem se humilhar, entregar-se sem renunciar a si mesmo e à possível dignidade.
Sonhar, porque se desistimos disso apaga-se a última claridade e nada mais valerá a pena. Escapar, na liberdade do pensamento, desse espírito de manada que trabalha obstinadamente para nos enquadrar, seja lá no que for.
E que o mínimo que a gente faça seja, a cada momento, o melhor que afinal se conseguiu fazer. ¨

Canção das mulheres - Lya Luft

¨Que o outro saiba quando estou com medo, e me tome nos braços sem fazer perguntas demais.

Que o outro note quando preciso de silêncio e não vá embora batendo a porta, mas entenda que não o amarei menos porque estou quieta.

Que o outro aceite que me preocupo com ele e não se irrite com minha solicitude, e se ela for excessiva saiba me dizer isso com delicadeza ou bom humor.

Que o outro perceba minha fragilidade e não ria de mim, nem se aproveite disso.

Que se eu faço uma bobagem o outro goste um pouco mais de mim, porque também preciso poder fazer tolices tantas vezes.

Que se estou apenas cansada o outro não pense logo que estou nervosa, ou doente, ou agressiva, nem diga que reclamo demais.

Que o outro sinta quanto me dóia idéia da perda, e ouse ficar comigo um pouco - em lugar de voltar logo à sua vida.

Que se estou numa fase ruim o outro seja meu cúmplice, mas sem fazer alarde nem dizendo ''Olha que estou tendo muita paciência com você!''

Que quando sem querer eu digo uma coisa bem inadequada diante de mais pessoas, o outro não me exponha nem me ridicularize.

Que se eventualmente perco a paciência, perco a graça e perco a compostura, o outro ainda assim me ache linda e me admire.

Que o outro não me considere sempre disponível, sempre necessariamente compreensiva, mas me aceite quando não estou podendo ser nada disso.

Que, finalmente, o outro entenda que mesmo se às vezes me esforço, não sou, nem devo ser, a mulher-maravilha, mas apenas uma pessoa: vulnerável e forte, incapaz e gloriosa, assustada e audaciosa - uma mulher¨

Casinha nova...

Daqui uns dias estarei mudando de casa...Contando com a Cell outro dia, será pela sétima vez (7 - número da sorte?) desde que saí da casa dos meus pais.
Mas dessa vez será para morar sozinha. Sei de gente que mora sozinha que adora de paixão e também quem reclame um pouco disso. Não sei. Só morando para saber.
Acho que umas das coisas legais é poder decorar do meu jeito. Outro dia fui à Tok Stok e tive vontade de levar tudo de lá! Ah se não fosse tudo tão caro...

Outras coisas legais: poder chegar em casa e colocar um som na sala, assistir o canal que quiser, convidar quem e quando eu quiser, fazer minha própria bagunca em qualquer canto da casa...

Falando assim parece que me dei mal dividindo a casa com as pessoas que morei. Pelo contrário, adorei todos os lugares e todas as pessoas com quem já morei (exceto a primeira...sem noção total).
E como tudo tem sua parte chata, acho que às vezes deve bater uma solidão, chegar em casa e ter alguém para conversar, jantar...
Essa é uma das coisas que mais sinto falta da casa dos meus pais, de sentar todo mundo à mesa, dar risada, fazer pipoca...Não tenho mais isso... Mas talvez seja por isso que gosto e dou tanto valor quando vou para lá.

Ai ai...Espero que eu goste muito, que seja um lugar agradável, que traga boas vibrações, uma experiência boa...É engraçado, como se fosse uma nova etapa da minha vida :)

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Pensar é transgredir

¨Quando menos se espera ele chega, o pensamento que nos faz parar. Pode ser no meio do trânsito, na frente da TV ou do computador. Simplesmente escovando os dentes.
Ou na hora da droga, do sexo sem afeto, do desafeto, da lamúria, da hesitacão. Sem ter programado, a gente pára para pensar. É como espiar para um corredor com mil possibilidades. Cada porta uma escolha.
Muitas vão se abrir para um nada, outras para um jardim de promessas. Hora de tirar os disfarces, aposentar as máscaras e reavaliar, reavaliar-se.
Pensar pede audácia, pois refletir é transgredir a ordem do superficial que nos esmaga.¨

Do livro que estou lendo: Pensar é Transgredir, da autora Lya Luft.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

E aprende que sentimentos não são para se brincar...

E aprende que respeito não se exige, é preciso conquistá-lo aos poucos...E isso se aplica a todas as áreas de nossa vida, no trabalho, no amor e até no kung fu :)

Eu vou estar - Capital Inicial e Zélia Duncan

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Falando sobre propósito...sobre felicidade..

Outro dia estava discutindo sobre felicidade. Aqui vai uma tentativa de reprodução.

Acredito que felicidade é um estado de espírito, um estado de paz interior, de equilíbrio emocional. Nessa vida cotidiana vivemos sempre na defensiva, como se o outro estivesse sempre querendo nos dar uma rasteira. O problema é colocamos em cima de outro e de outras coisas a responsabilidade dela nossa felicidade. Nunca procuramos dentro de nós mesmos, ela está sempre do lado de fora.
É inerente a nós essa perseguição por ser feliz? Ou a vontade por trás disso é alcançar um estado mental tranquilo?
A busca pela felicidade é uma forma de fuga, de fugir dos problemas cotidianos e tentar resolvê-los no futuro. É incrível, a maioria pensa assim ¨Quando eu tiver a casa dos meus sonhos, serei feliz¨, ¨Quando estiver ganhando 10 mil de salário, então serei feliz¨. Essa ansiedade que temos é por causa das expectativas que projetamos. Só seremos felizes quando atingirmos nossos objetivos, esses muitas vezes impostos pela sociedade, como se isso garantisse um pote de ouro no final do arco-íris.
Acredito que nossa existência está ligada a um propósito maior, uma forma de nos melhorarmos como seres humanos e deixarmos uma contribuição para o mundo. Altruísmo demais? Vivemos em sociedade, não podemos nos isolar do mundo por mais que este nos machuque, e perder a chance de aprender e talvez ajudar alguém. Temos que aprender a lidar com os problemas conformes esses vão aparecendo.
É disso que a vida é constituída. Não seríamos felizes vivendo apenas no conforto, no marasmo, numa mar de calmaria onde nada acontece, sem desafios. Superar desafios é uma forma de crescer internamente. Mas saber fazer isso pensando no próprio crescimento, sem que seja uma forma de se exibir para os outros, não é tão simples.
Enfim, pessoalmente falando sinto que tenho muita coisa a aprender ainda. Essa vida é uma coisa louca. Será que eu viajo demais? Será que outras pessoas também têm crises existenciais de vez em quando? rs...

Adoção


Quando vejo imagens como essa fico emocionada.
Sempre tive o sonho de adotar uma criança, talvez seja um propósito de vida, sei lá. Pro futuro, claro. :)

Matéria da adoção feita pela atriz Katherine Heigl aqui.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

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Happiness and sadness is just a matter of attitude.

¨At one stage, I thought I had pretty much figured out the whole God thing. I now realise how arrogant that was and how little I know. There was a time when I pursued society’s version of success. These days I’m more interested in my version. For a long time I chased happiness. Now I gratefully accept it. At one stage my life was full of problems. Now it’s full of lessons. For a while there I hated silence and solitude. Now I crave it. I thought that situations and other people created stress in my life. Now I know that I am the creator of stress. And calm.¨
The meaningless become meaningful. But only because we made it so.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

"Sonhe com aquilo que você quiser.
Seja o que você quer ser, porque você possui apenas uma vida
e nela só se tem uma chance de fazer aquilo que se quer.
Tenha felicidade bastante para fazê-la doce, dificuldades para fazê-la forte,
tristeza para fazê-la humana e esperança suficiente para fazê-la feliz.
As pessoas mais felizes não têm as melhores coisas, elas sabem fazer o melhor
das oportunidades que aparecem em seus caminhos.
A felicidade aparece para aqueles que choram;
para aqueles que se machucam;
para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem a importância
das pessoas que passam por suas vidas."
(Clarice Lispector )

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

¨A felicidade é proporcional ao risco que se corre. Quem se protege contra o sofrimento, protege-se contra a felicidade. Quem se torna invulnerável, torna sem sentido a existência. O homem feliz aceita ser vulnerável. O homem feliz aceita depender dos outros, mesmo pondo em risco sua própria felicidade. É a condição do amor e de todas as relações humanas, sem o que a vida não teria sentido."


(Jean Onimus)

Quanto tempo leva para passar a dor de uma falta, de uma saudade?
Quanto tempo leva para mudar o paradigma de um coração?
Quanto tempo leva para substituir um sentimento por outro?

Por mais que em certos momentos a gente queira pular etapas, evitar sofrimentos, pra mim eu sinto que é importante sentir, ¨sofrer¨ e então deixar passar...
E respeitar o tempo. No final eu sei que tudo acaba se resolvendo.

Livro

Livros na cabeceira:
- Crepúsculo (já li)
- Lua Nova (lendo)
- 7 Hábitos de Pessoas Altamente Eficazes (estava para ler faz tempo já, mas tinha tanta cara de auto-ajuda que fiquei meio receosa...Mas um amigo meu leu e disse que gostou.Parece bom)

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Ferreira Gullar: Resmungo teológico

FERREIRA GULLAR Resmungo teológico

FOLHA DE S PAULO


Relendo meu próprio artigo, perguntei-me: o que se ganha em negar a existência da alma?


EMBORA DEFIRA DO biólogo Richard Dawkins que, nesta semana, na Flip, alardeou seu ateísmo, eu, em meio aos meus costumeiros resmungos, pus em dúvida aqui a existência da alma, chegando mesmo a lembrar que, em certa época remota, os gregos a designavam pela palavra "pneuma", que significa ar, sopro, ou seja, a respiração de quem está vivo. Nada mais que isso. Fiz essa afirmação, meses atrás, a propósito da excomunhão dos médicos que praticaram aborto numa menina, estuprada pelo padrasto. Como, para a Igreja Católica, a alma já está no momento da fecundação, praticar o aborto é matar um ser humano, dono de uma alma divina.

Afirmei, por isso, que, para ela, o que importa não é a vida e, sim, a alma, razão por que, durante a Inquisição, condenou à morte, na fogueira, milhares de pessoas, para salvar-lhes a alma.
Tem lógica mas, relendo o meu próprio artigo, perguntei-me: o que se ganha em negar a existência da alma? Pergunta essa que, feita por mim, pode surpreender o leitor.
É que me lembrei de que não foi a Igreja Católica quem inventou a alma. Os gregos, muito antes de Sócrates e talvez mesmo de Pitágoras, já a tinham inventado, sem falar nos egípcios, que acreditavam numa vida post mortem, mas com o corpo também e, por isso, faziam-se embalsamar. Os cultos órficos da Grécia pré-helênica fundavam-se na crença da transmigração das almas que, no além, poderiam ser premiadas ou punidas pelo que fizeram aqui em baixo. Inscrições descobertas em sepulturas daquela época contêm ensinamentos de como a alma do morto deveria se comportar para merecer a salvação.
Num desses textos, lê-se o seguinte: "Tu acharás, à esquerda da casa de Hades, uma fonte e, a seu lado, um cipreste branco. Dessa fonte, não te aproximarás, mas te depararás com uma outra, perto do lago da Memória. Diz: "eu sou filho da terra e do céu estrelado'". É que para eles, o corpo vinha da terra e a alma, do céu.

Essa visão do homem como ente, ao mesmo tempo, terrestre e celeste, irá ganhar consistência teórica na filosofia de Sócrates e, sobretudo, na de Platão. Pode-se supor que a admirável bravura e despreendimento daquele em face da morte, deve-se, de fato, à sua convicção de que, depois dela, havia outra vida e melhor.
Se Platão herda de Sócrates essa convicção, em sua teoria a existência da alma está essencialmente ligada à possibilidade do verdadeiro conhecimento. Para ele, o corpo era um fator que impedia de se conhecer a verdade, não facultada aos sentidos. Pelo contrário, na sua concepção, os sentidos nos iludem, induzindo-nos a uma visão imperfeita da realidade. Donde a conclusão de que, só depois que nos livramos do corpo, podemos apreender a verdadeira realidade da existência, a que apenas a nossa alma teria acesso.
Essa concepção platônica da alma influiu na visão do cristianismo e, consequentemente, na teologia da Igreja Católica.

Mas, até onde me é dado perceber, elas não são idênticas em todos os pontos, especialmente em um: enquanto na teoria platônica o que há de reprovável no corpo é sua incapacidade de apreender o verdadeiro conhecimento, na teologia católica, essa incapacidade se converte em pecado, isto é, o corpo, sujeito a desejos condenáveis, contamina a alma de pecados, que podem levá-la à perdição eterna. Nisto, a concepção católica parece mais próxima do orfismo que do platonismo, mais filosófico do que teológico.
Mas meu propósito aqui não é discutir essas questões e, sim, afirmar que, na dúvida de que a alma exista ou não, melhor será acreditar em sua existência do que negá-la, já que não há como provar uma coisa nem outra.
Negamos a alma porque somos herdeiros do progresso econômico e científico, que nos revelou a lógica material da natureza e da vida, e que é irretorquível. Não obstante, a própria ciência diz que não é capaz de responder a questões como esta: por que existe algo em vez de nada? Assim, o enigma da existência continua sem resposta.

Não fui eu mesmo quem disse que o homem inventou Deus para que este o criasse? Ele o inventou porque não quer ser igual a um simples animal, nascido da natureza, condenado a acabar para sempre. Se sou filho de Deus, tenho uma alma divina que me torna imortal. E é isso, essa capacidade de inventar-se, que nos distingue dos outros animais. Filho de Deus mesmo ou inventado por si mesmo, a verdade é que o homem necessita da transcendência e aspira à eternidade. Por isso, precisa da alma, uma vez que o corpo, após a morte, virá pó.
Pessoal, este papo está brabo demais! Vamos mudar de assunto?

Tarô eletrônico??

Confiram aí: http://www.taroterapia.com.br/arcano/arcano.html

Seu Arcano Pessoal é:


12 - O PENDURADO

Palavras-Chave:

Sacrifício e Abnegação




Acontecimento marcante a nível psicológico aos 12 anos de idade;
Espírito dedicado;
Não pode se apegar a nada, pois corre o risco de perder;
Desapego material;
Renúncias pessoais;
Muito carente emocionalmente;
Não se deixe escravizar pelos outros;
Expectativas;
Redenção;
Cuidado para não cair no complexo de vítima;
Carinho e cuidado;
Insatisfação com as coisas;
Precisa superar seus limites pessoais;
Apreensão ou aperto;
Espiritualismo intenso;
Precisa ser + prático(a);
Necessidade de ser realista e objetiva;
Sensibilidade quanto a dor do outro;
Evite a acomodação;
Êxtase através de experiências espirituais;
Insegurança ou instabilidade;
Não se martirize;
Não faça do parceiro o seu DEUS ou HERÓI;
Intuição aguçada;
Vê as coisas por outro ângulo;
Evite a estagnação;
Produza criando;
Caridade e doação;
Oportunidade de superar seus karmas negativos nessa Vida;
Debilidade orgânica;
Cuidado com a dependência emocional;
Medo dos infortúnios ou fatalidade;
Compreensão;
Presa emocionalmente ao passado;
Ligada à família ou raízes;
Busca interior ou pelo transcendental;
Reflexão;
Não espere as coisas acontecerem: vá à luta;
Saiba ajudar quem se ajuda;
Dó de pessoas carentes, desprotegidas ou animais abandonados;
Vença as fases de depressão trabalhando;
Receio de falhar;
Timidez;
Atenção às pernas, sist. imunológico, pulmões, circulação, ovários;
Precisa dirigir sua vontade;
Aceitação.

O poder das afirmações positivas


If you believe or not, it´s only up to you...


¨Afirmo com toda a convicção: vocês podem mudar sua vida para melhor, porque trazem dentro de si as ferramentas para isso. Essas ferramentas são seus pensamentos e crenças - o que chamo de afirmações.

Uma afirmação é qualquer coisa que você diz ou pensa. Não nos damos conta disso, mas muitas vezes nossos pensamentos são bastante negativos, seja a nosso próprio respeito, seja a respeito dos outros, das experiências que vivemos e do nosso futuro. Expressamos nossos pensamentos em palavras, e se os pensa­mentos são negativos, as palavras também o serão. "Sou um total fracasso", "Meus amigos me desvalorizam", "Isso é muito difícil, não vou conseguir" são pensamentos que temos e frases que pronunciamos sem perceber o efeito negativo que exercem sobre nós.

Uma afirmação abre a porta; ela é o ponto de partida do cami­nho para a mudança. É como se você dissesse ao subconsciente: "Estou assumindo a responsabilidade. Estou consciente de que posso fazer algo para mudar." Repito: cada pensamento que temos ou cada palavra que pronunciamos é uma afirmação. Todo o seu diálogo interno é um fluxo de afirmações. Você usa afirmações a todo momento, quer esteja consciente ou não. Afirma e cria suas experiências de vida a cada palavra ou pensamento.

As afirmações expressam as crenças a respeito de nós e do mundo, que vão sendo construídas desde a infância. Uma crian­ça criada num clima de respeito e amor, que se sentiu acolhida e valorizada, tem uma visão - uma crença - a respeito de si mes­ma bem diferente daquela que foi abusada, ignorada, desres­peitada. É muito fácil imaginar o que acontece com cada uma dessas crianças. A primeira vai gostar de si mesma , vai acreditar em sua própria capacidade, vai se relacionar amorosamente com os outros e não se deixar desrespeitar. A outra estará sempre na defensiva, esperando hostilidade dos outros, relacionando-se com eles como a pessoa desvalorizada que acredita ser, deixan­do-se desrespeitar. Talvez na idade adulta ela diga que deseja encontrar um parceiro que a ame e respeite, mas sua crença mais profunda a impedirá de fazer isso, porque ela não se sente merecedora de um relacionamento de qualidade.

É importante prestarmos atenção nisso. Nossas crenças são capazes de nos fazer felizes , mas também podem estar limitando nossa possibilidade de criar exatamente as coisas que dizemos desejar. O que você quer e aquilo que acredita merecer podem não ser a mesma coisa. É preciso estar atento aos pensamentos e às palavras que os expressam para começar a eliminar aqueles que criam as experiências que você não deseja para sua vida.

Pensar negativamente não é um defeito seu. Simplesmente você nunca aprendeu como pensar e falar. Essa descoberta de que os pensamentos criam as nossas experiências é bastante recente. Seus pais provavelmente não sabiam disso, portanto não podiam lhe ensinar. Eles simplesmente reproduziram o modo como os pais deles os ensinaram a olhar a vida. Ninguém está errado. Mas está na hora de despertarmos e começarmos a criar nossas vidas conscientemente, de um modo que nos satisfaça e fortaleça. Você pode fazer isso. Eu posso fazer isso. Todos nós podemos - precisamos apenas aprender.

Algumas pessoas dizem que "as afirmações não funcionam", sem perceberem que esta frase já é uma afirmação. Na verdade, o que acontece é que não sabem usar as afirmações correta­mente. Podem dizer: "Minha prosperidade está aumentando", e depois pensar: "Isto é uma bobagem, sei que não vai funcionar." Qual das duas afirmações você acha que vai prevalecer? A ne­gativa, é claro, pois faz parte do modo arraigado com que a pes­soa se habituou a olhar a vida. Às vezes as pessoas pronunciam as afirmações uma vez por dia e reclamam o restante do tempo. Levará muito tempo para que as afirmações funcionem se forem feitas dessa maneira. Talvez nunca cheguem a funcionar, pois as afirmações negativas sempre prevalecerão, por serem muito mais freqüentes e feitas com muita emoção.

Pronunciar afirmações é apenas parte do processo. O que você faz no restante do dia e da noite é ainda mais importante. O segredo para que as afirmações funcionem de modo rápido e constante é preparar uma atmosfera propícia ao seu desenvolvi­mento. As afirmações são comparáveis a sementes lançadas na terra. Um solo pobre será sinõnimo de pouco desenvolvimento, e um solo fértil, de desenvolvimento abundante. Quanto mais você escolher pensamentos que lhe dão bem-estar, mais rapida­mente as afirmações produzirão efeito.

Então, tenha pensamentos felizes. Basta isso. E é viável. A escolha do modo de pensar é exatamente isso: uma escolha. Você tem a sensação de que os pensamentos invadem sua mente sem o seu controle. É esta a grande mudança: a partir de hoje... de agora... deste exato momento... você pode escolher mudar o seu modo de pensar. Não pense que é um processo mágico e que sua vida vai mudar de uma hora para outra. Porém, se você per­sistir e escolher diariamente ter pensamentos agradáveis, posi­tivos, que lhe dêem satisfação, sem dúvida irá perceber aos poucos mudanças positivas em todas as áreas da sua vida.

Depois de anos de escolha consciente e de repetir as afir­mações, consigo hoje acordar todos os dias abençoando e agradecendo a vida maravilhosa que tenho. Durante o dia con­tinuo escolhendo ter pensamentos felizes, independentemente do que aconteça. Isso não acontece 100% do tempo, mas já cheguei a 75% ou 80% hoje em dia, o que fez uma enorme diferença em minha vida. De vez em quando eu resvalo e me surpreendo tendo pensamentos negativos. Mas estou de tal forma atenta, que logo retomo minha escolha pelo positivo.

O único momento em que vivemos é o momento presente. É o único tempo sobre o qual temos controle. "O ontem é passado, o amanhã é um mistério e o hoje é uma dádiva que chamamos de presente", repete minha instrutora de ioga em todas as aulas. Se não escolhermos nos sentir bem neste exato momento, como poderemos criar momentos futuros de abundância e prazer?

Fazer afirmações é escolher cons­cientemente ter certos pensamentos que irão gerar resultados positivos no futuro. No início é mais difícil, e você pode até cen­surar-se achando que é um processo ridículo e irreal. Mas vença a resistência e insista. Posso lhe garantir que essas afirmações positivas começarão a mudar seu modo de pensar. Declarações afirmativas vão além da realidade do presente, até a criação do futuro, através das palavras que você usa agora.

É importante fazer as afirmações no tempo presente. Por exemplo, afirmações típicas começariam da seguinte forma: "Eu tenho...", ou "Eu sou..." Se você disser: "Eu terei...", ou "Eu serei...", seu pensamento ficará no futuro. O Universo recebe seus pensamentos e palavras literalmente e lhe dá o que você diz querer. Sempre. Esta é outra razão para manter uma atmosfera mental feliz. É mais fácil fazer afirmações positivas quando estamos nos sentindo bem.

Pense desta forma: todo pensamento seu é importante, por­tanto não desperdice seus preciosos pensamentos. Todo pensa­mento positivo traz benefícios à sua vida. Todo pensamento negativo leva embora as coisas boas e as coloca fora de alcance. Pode ter cer­teza: um acúmulo de pensamentos negativos cria uma barreira contra as afirmações positivas.

Dizer "não quero mais ser doente" não é fazer uma afirmação que vai favorecer sua saúde. É preciso dizer claramente o que você realmente deseja. "Aceito uma saúde perfeita agora."

Você ouvirá algumas pessoas exclamarem que "a vida é uma droga!", o que é uma afirmação terrível. Pode imaginar o tipo de experiências que esta afirmação atrairá para você? Evidente­mente, não é a vida que é uma droga, é no seu pensamento que ela é uma droga. Pensar assim fará você se sentir muito mal.

Não perca tempo lamentando suas limitações: relacionamen­tos ruins, problemas, doenças, pobreza, etc. Quanto mais falar sobre o problema, mais ele se solidificará. Não culpe os outros pelo que parece estar errado em sua vida - isso é outra perda de tempo. Lembre-se que você segue as leis da sua própria cons­ciência, dos seus pensamentos, e que seu modo de pensar atrai experiências específicas.

Quando mudar o processo dos pensamentos, tudo na sua vida mudará também. Você vai se impressionar e se encantar ao constatar como as pessoas, os lugares, as coisas e as circunstân­cias podem mudar. A culpa gera apenas afirmações negativas que nos paralisam e não nos transformam. Não desperdice seus valiosos pensamentos com ela. Em vez disso, aprenda a trans­formar as afirmações negativas em positivas. Por exemplo:

Não sou grande coisa.
SE TRANSFORMA EM
Estou num processo de mudança positiva e mereço o melhor.

Quando começar a realmente prestar atenção no que pensa, você vai se horrorizar ao perceber a quantidade de pensamentos negativos. Aos poucos, quando se surpreender tendo um pensamento negativo, você dirá: "Este é um pensamento antigo, escolho não pensar mais desta forma." Em seguida, substitua o pensamento negativo por um positivo o mais rápido que puder. Lembre-se, você quer se sentir o melhor possível. Pensamentos de amargura, ressentimento, acusação e culpa fazem você se sentir mal e infeliz. E este é um hábito do qual você quer se libertar.

Outro obstáculo ao funcionamento dos pensamentos posi­tivos é você sentir que "não é bom o bastante" e por isso achar que não merece ter coisas boas na vida. Se este é o seu caso, então comece pelo capítulo 8 (Auto-estima). Leia ou memorize as afirmações contidas neste livro e repita-as com freqüência. Crie suas próprias afirmações positivas. Fazer isso ajudará a ir mudando o sentimento de desvalorização, que talvez você traga consigo desde cedo, para a sensação de valor pessoal. Depois, observe como suas afirmações positivas vão se materializando.

Use desde já algumas destas afirmações:

"Eu posso me sentir bem!"
"Eu posso fazer mudanças positivas em minha vida!"
"Eu posso conseguir o que desejo!"
(Louise Hay)
"O homem é aquilo que pensa."
(James Allen)
"Quer você pense que pode ou não pode fazer algo, você está certo."
(Henry Ford)
Livro completo na Internet: